sexta-feira, 29 de maio de 2015

Cadeirante denuncia portão fora das normas em pronto-socorro de hospital público do DF

A instalação de um portão no pronto socorro do Hospital Regional do Gama, que fica no Distrito Federal, está deixando muito difícil o acesso ao laboratório e ao setor do Raio-X do ambiente. 
O problema principal é da pessoa que necessita conduzir cadeirantes entre a recepção e o ambulatório. De acordo com a pessoa que reclamou, o portão foi colocado há 2 semanas e teria sido instalado para coibir o acesso de pessoas que são moradores de rua.
O maior transtorno é que ele não segue os padrões e normas de acessibilidade que são exigidos em hospitais. 
Segundo a arquiteta Claudia Rocha, do Ceplan, Centro de Planejamento da UnB (Universidade de Brasília), para a passagem de cadeirantes a norma pede no mínimo noventa centímetros.
E para macas a abertura precisa ser de 1,5 metro. Ela falou ainda que o portão tinha a possibilidade de continuar no ambiente, desde que tivesse a possibilidade de abertura completa dele.
Para o autônomo Antônio Gomes, que transporta sua mãe cadeirante em ao menos 2 vezes por semana ao hospital, o portão tem a necessidade de ser removido ou ganhar a possibilidade de ser completamente aberto,  com espaço que proporcione uma maior a mobilidade de cadeirantes.
R7 DF entrou em contato com a Secretaria de Saúde do DF. A pasta disse ainda que o portão foi colocado para controlar o fluxo de indivíduos para fazer com que não prejudique o transporte de pacientes graves ou até mesmo internados.
A secretaria disse ainda que o portão não é destinado ao acesso de pessoas que usam a cadeira de rodas para o ambulatório. 
Os portadores de necessidades especiais, que vão para consultas nos ambulatórios, tem um acesso no estacionamento interno da unidade e com vagas proporcionadas para carros, disse.
Em frente as 2 entradas do ambulatório há  uma rampa de acessibilidade para pessoas com necessidades, falou a Saúde em nota encaminhada para o R7.  
Fonte: r7

quarta-feira, 20 de maio de 2015

Alemanha reconstrói portão de campo de concentração após roubo do original

Um ferreiro alemão que construiu novamente o portão de ferro do campo de concentração nazista de Dachau, com a frase que diz 'o trabalho liberta', ele afirmou esperava que ninguém notasse que seu trabalho era uma réplica.

Michael Poitner falou ainda que ficou extremamente lisonjeado por ganhar o contrato da reconstrução do portão de 1,87 metro e cento e oito quilos, que foi roubado no anos de dois mil e quatorze, primeiro campo de concentração nazista, estabelecido no ano de 1933.

"Foi um trabalho muito bom, conta com diversas história, e vai continuar aqui por muito mais tempo que eu", afirmou Poitner à Reuters, depois de realizar os toques finais no portão para a cerimônia do dia três de maio, que é os setenta anos da liberação do campo pelas tropas norte-americanas.

A chanceler Angela Merkel, que em doi mil e treze se tornou a primeira líder alemã a conhecer Dachau, vai se reunir com mais ou menos cem pessoas na cerimônia.

Ela visitou o campo de Buchenwald com o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, em no ano de dois mil e nove.

Os nazistas abriram o campo de Dachau, nos arredores de Munique, poucas semanas depois Adolf Hitler conquistar o poder.

No começo foi executado para deter rivais políticos, o campo se tornou um protótipo para uma rede de campos de concentração em que seis milhões de judeus foram mortos. Mais de quarenta mil foram assassinados em Dachau.

Mais de duzentos mil indivíduos foram detidas no campo até o instante que as tropas norte-americanas chegaram ao ambiente no ano de 1945.

O portão original de Dachau foi furtado no mês de novembro e a polícia ainda não conseguiu pegá-lo de volta.

No mês de dezembro do ano de 2009 uma placa parecida com com os dizeres "Arbeit macht frei" foi furtada por um sueco na entrada do campo de Auschwitz, na Polônia.

 Foto: Michael Dalder / Reuters

Fonte: terra