A instalação de um portão no pronto socorro do Hospital Regional do Gama, que fica no Distrito Federal, está deixando muito difícil o acesso ao laboratório e ao setor do Raio-X do ambiente.
O problema principal é da pessoa que necessita conduzir cadeirantes entre a recepção e o ambulatório. De acordo com a pessoa que reclamou, o portão foi colocado há 2 semanas e teria sido instalado para coibir o acesso de pessoas que são moradores de rua.
O maior transtorno é que ele não segue os padrões e normas de acessibilidade que são exigidos em hospitais.
Segundo a arquiteta Claudia Rocha, do Ceplan, Centro de Planejamento da UnB (Universidade de Brasília), para a passagem de cadeirantes a norma pede no mínimo noventa centímetros.
E para macas a abertura precisa ser de 1,5 metro. Ela falou ainda que o portão tinha a possibilidade de continuar no ambiente, desde que tivesse a possibilidade de abertura completa dele.
Para o autônomo Antônio Gomes, que transporta sua mãe cadeirante em ao menos 2 vezes por semana ao hospital, o portão tem a necessidade de ser removido ou ganhar a possibilidade de ser completamente aberto, com espaço que proporcione uma maior a mobilidade de cadeirantes.
O R7 DF entrou em contato com a Secretaria de Saúde do DF. A pasta disse ainda que o portão foi colocado para controlar o fluxo de indivíduos para fazer com que não prejudique o transporte de pacientes graves ou até mesmo internados.
A secretaria disse ainda que o portão não é destinado ao acesso de pessoas que usam a cadeira de rodas para o ambulatório.
Os portadores de necessidades especiais, que vão para consultas nos ambulatórios, tem um acesso no estacionamento interno da unidade e com vagas proporcionadas para carros, disse.
Em frente as 2 entradas do ambulatório há uma rampa de acessibilidade para pessoas com necessidades, falou a Saúde em nota encaminhada para o R7.
Fonte: r7
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