Gonçalves já está há mais de oitenta horas preso a um portão do estaleiro. Ele requer o fim do impasse que envolve a estatal e o consórcio formado por Queiroz Galvão e Iesa Óleo e Gás para a construção das plataformas. O Polo Naval de Rio Grande enfrenta diversos problemas depois das muitas denúncias de irregularidades na Petrobrás.
"A ideia de me prender no portão foi para mostrar que estamos amarrados e presos. Quem roubou está solto e nós estamos presos", desabafou o sindicalista.
Em 09/2013, a Petrobras e o estaleiro fizeram um contrato no valor de US$ 1,6 bilhão, mas o estaleiro pede mais US$ 160 milhões pedindo mudanças feitas pela Petrobras no projeto inicial. A estatal, no entanto, concorda em aumentar o montante em até US$ 21 milhões.
5 navios com peças para os projetos já foram descarregados no porto, mas as reuniões para resolver o contrato estão totalmente paradas. Há o grande risco das plataformas serem repassadas para estaleiros na China. A construção tem grande potencial para gerar cerca de 5 mil empregos.
Fonte: G1
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